O SINASEFE, suas seções sindicais e, principalmente, as trabalhadoras e os trabalhadores que compõem a base do sindicato, vão paralisar as atividades na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, numa greve nacional por tempo indeterminado, a partir de 16 de maio.
Essa greve, que foi aprovada na 173ª PLENA do sindicato, em 21/04, terá como pauta central a luta pela reposição salarial de 19,99% para o funcionalismo público.
Nosso sindicato convoca, desde já, todas as suas bases à mobilização e à aprovação, em assembleias, da deflagração da greve a partir de 16 de maio, para que iniciemos essa luta com um mapa de greve forte, capaz de pressionar o Governo Federal a recuar de suas negativas e abrir negociação com os servidores públicos.
Merecemos respeito, exigimos ser recebidos para negociar nossa pauta de greve e não admitimos ser “informados” sobre nossas vidas por “fofocas” lançadas na imprensa.
Desde 18/01 estamos, ao lado das entidades do Fonasefe e do Fonacate, tentando negociar o fim do congelamento salarial, que já dura quase cinco anos para os técnico-administrativos e quase três anos para os docentes da nossa base. Neste período, assistimos a gasolina sair de R$ 2,60 para R$ 7,80; o botijão de gás sair de R$ 35,00 para R$ 120,00; e o quilo da carne sair de R$ 18,00 para R$ 50,00 – isso tudo sem nenhum reajuste!
Chegou a hora de dar um “basta!” a esse arrocho salarial e vamos exigir a recomposição salarial dos três anos de governo Bolsonaro: 19,99% – referentes à inflação de 2019, 2020 e 2021.
Movimento Nacional
A greve do SINASEFE faz parte do movimento de greve unificada do funcionalismo federal convocado por Fonasefe e Fonacate, que já tem a Fenasps em greve desde 23/03.
Também nessa quinta-feira (28/04) os servidores públicos federais vão paralisar todas as suas atividades, em todo o país, num protesto nacional unificado pela reposição salarial de 19,99% para o funcionalismo público.
Essa mobilização faz parte da Jornada de Lutas do Fonasefe em Brasília-DF e nos Estados, realizada de 25 a 29 de abril, com o objetivo de pressionar o governo Bolsonaro pela pauta do reajuste salarial.