Contingenciamento: boletim mostra o que não retorna mesmo com dinheiro de volta nos IFs

Levantamento nos seis campi do IFC aponta que dinheiro retido em maio mexeu no emprego de terceirizados, bolsas estudantis, capacitação de servidores e manutenção dos campi.

Em sua edição de outubro/novembro, o boletim EDUC>ação, publicação bimestral do SINASEFE Litoral, traça o panorama da situação dos campi de Araquari, Blumenau, Brusque, Camboriú, São Bento do Sul e São Francisco do Sul nestes meses de recursos “contingenciados” pelo governo federal.

Naquele mês, após acusar as Universidades Federais de promoverem “a balbúrdia”, o Ministro da Educação, Abraham Weintraub, reteve em seu caixa 39% do previsto em verbas de custeio e 30% do orçado para investimentos e capacitações em Universidades e também nos Institutos Federais.

Já diante de recursos escassos pelos cortes em anos anteriores, o IFC teve represados quase R$19,4 milhões. Para compreender como a falta deste dinheiro afetou a vida cotidiana de cada campus a reportagem do sindicato contactou as direções das seis unidades do Instituto da nossa região. Ainda que com suas diferenças, o quadro geral é semelhante em todas elas: muito do que se perdeu neste ano não voltará mais mesmo com os recursos novamente disponíveis.

A edição impressa já está circulando nos Campi e está disponível em versão digitla (.pdf) aqui.

Confira os textos desta edição do EDUC>ação:

[Nossa Voz] Limites: de recursos e da inércia

Cortes no IFC: cotidiano alterado

Sindicato lança periódico científico para incentivar produção acadêmica

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