Nesta terça-feira, dia 16 de junho, os servidores da reitoria do IFC, em Blumenau, realizaram paralisação de suas atividades. Em pauta estavam a campanha salarial nacional dos servidores públicos federais e a defesa da ampliação da flexibilização da jornada de trabalho (30 horas) para os servidores técnicos-administrativos.
Reunindo cerca de quarenta servidores, ao longo do dia foram realizados debates sobre os mais variados temas. No começo da manhã, foram discutidos os informes e encaminhamentos da 131ª Plenária Nacional do SINASEFE, a qual definiu a pauta específica do sindicato para a campanha salarial e votou o indicativo de início de greve para o dia 13/07. Os servidores da reitoria votaram pelo apoio ao indicativo e pela realização de nova assembleia, no dia 30/06, como parte do processo de mobilização no IFC.
No final da manhã os servidores promoveram uma discussão sobre assédio moral, como identificá-lo no local de trabalho, suas consequências para a saúde do trabalhador e como combatê-lo.
O período da tarde foi dedicado ao debate da pauta interna dos servidores da reitoria, em especial da flexibilização da jornada de trabalho dos servidores. Considerando a negativa do reitor em ampliar a possibilidade de flexibilização a todos os servidores, produziu-se documento questionando a atual portaria no que se refere à limitação ao público a ser atendido. Na portaria, editada pelo reitor Sobral, restringe-se a possibilidade de flexibilização aos servidores que atuam no atendimento ao público discente, embora a lei que define o plano de carreira dos técnicos-administrativos seja clara em apontar que o público atendido pelos servidores é aquele interno e externo atendido direta ou indiretamente.
No final da discussão, recebeu-se a informação de que no câmpus Araquari os servidores mobilizados também se posicionaram pela alternação na portaria que define a flexibilização, demonstrando que não há, na legislação vigente, nenhum impedimento legal para que a jornada de 30 horas seja estendida a todos os servidores.
Os servidores da reitoria também deram continuidade à discussão sobre a infraestrutura dos prédios, pois alguns setores ainda demonstram condições insalubres de trabalho. Por outro lado, além de problemas como de iluminação e rachaduras, nenhum dos prédios apresenta espaço adequado para que os servidores tenham condições adequadas de alimentação. Um novo documento será elaborado para relatar os referidos problemas.