Suspensão nacional do calendário acadêmico e greve serão defendidas pela delegação em Plenária

Pautas foram aprovadas na Assembleia virtual desta quinta, 09, que definiu delegados que representarão Seção na Plenária Nacional que ocorre no dia 15 de julho

Os servidores docentes e técnico-administrativos em educação das unidades Araquari, Brusque, Blumenau, Camboriú, São Bento do Sul e São Francisco do Sul reunidos na tarde desta quinta em Assembleia Virtual do SINASEFE Litoral aprovaram as posições a serem defendidas na próxima Plenária Nacional da categoria, que ocorre na próxima quarta, 15.

Diante dos ensaios do Ministério da Educação para retorno do ensino presencial, a Assembleia aprovou inicialmente movimento de greve em defesa da vida da comunidade – pais, alunos e servidores, com apontamento de um retorno nesses moldes apenas após o aparecimento de vacinas eficazes e disponíveis na rede pública de saúde contra a Covid-19.

Numa segunda votação, foi aprovado também um movimento de greve contra o ensino remoto no IFC e em toda a Rede – cerca de 70% da Rede está com calendário paralisado, o que não é o caso do Instituto Federal Catarinense. A proposta é de suspensão nacional do calendário acadêmico, que será levada a apreciação da Plenária Nacional do SINASEFE.

Em ambos os casos, o que se aprovou é o indicativo da disposição da categoria representada pela Seção Litoral para um movimento grevista nacional. Disposição que será levada ao escrutínio das demais Seções que compõem o SINASEFE Nacional, que também vem realizando assembleias locais para deliberarem sobre as pautas da Plenária Nacional.

Além de levar estas propostas para apreciação nacional, docentes e TAEs presentes na Assembleia aprovaram a articulação de um movimento local da Seção com servidores públicos, especialmente aqueles do setor da educação, do estado e dos municípios da região. Aprovaram ainda consulta a assessoria jurídica sobre ações judiciais que possam ser tomadas no momento e, especialmente, em caso de tentativa de retorno ao modelo de ensino presencial ou semipresencial.

A eleição de delegados para Plenária ocorreu na sequência, com uma vaga sendo definida pela coordenação do Sindicato e uma pela própria assembleia. Assim, Suelen Cristine Fruneaux representará a Direção, com Deivis Fraines como suplente e Fábio Dias representará a base, tendo Herlon Rosa como suplente.

Informes

Entre os informes, destaque para as atividades realizadas nas últimas semanas, as primeiras sob a nova coordenação do Sindicato, empossada em maio.

A direção informou sobre o processo de transição para assumir a gestão, processo que se dificultou neste período de distanciamento social e que vem sendo realizado de maneira totalmente virtual. Passos como o recolhimento das assinaturas dos novos coordenadores empossados e registro junto ao cartório local foram digitalizados e só foram concluídos nos últimos dias. Em paralelo, a nova coordenação tem se reunido virtualmente para planejar sua atuação durante sua gestão.

Destaque também para uma transmissão ao vivo sobre conjuntura com o professor da Universidade Federal de Alagoas, Sergio Lessa, que ocorre nesta sexta, 10, a partir das 18h, nas plataformas do SINASEFE Nacional.

Foram relatadas ainda algumas atividades que ocorreram no último período, como as manifestações realizadas em Joinville como o Ato Fora Bolsonaro e a manifestação Vidas Negras Importam.

Também as ações do Grupo de Trabalho sobre Atividades Remotas, que realizou uma pesquisa de opinião junto aos servidores do IFC e que agora compila os dados recolhidos para basilar suas próximas ações e a ação judicial impetrada pelo Sindicato contra a implementação das medidas prescritas na Instrução Normativa 28 no âmbito do IFC.

Os encontros regionais das Seções Sindicais da região Sul e de Mulheres da região Sul também tiveram destaque nos informes, além das ações de solidariedade realizadas e em construção para o próximo período.

Análise de conjuntura

Como de costume, a Análise de Conjuntura é o ponto em que servidores e servidoras presentes podem expor suas opiniões sobre a situação política nacional e internacional, além da situação em seus locais de trabalho, contribuindo para balizar as demais decisões da assembleia.

Em ordem cronológica, a análise de conjuntura ocorre antes das demais pautas, com exceção dos informes, que sempre abrem as plenárias. Assim, é a partir das colocações feitas neste ponto de pauta que se balizam as decisões seguintes. Neste caso, foram os relatos de precarização do trabalho, sobrecarga e baixo interesse dos próprios estudantes, entre outros pontos, que auxiliaram nas decisões da Assembleia sobre os próximos movimentos dos trabalhadores do IFC.

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